Acordo garante indenização de R$ 750 mil à família de técnico em enfermagem morto com flechada na Terra Yanomami

Vilson da Silva Souza tinha 27 anos quando morreu em novembro de 2024. Acordo foi entre a família e a empresa que ele trabalhava, intermediado pelo Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc). Vilson da Silva Souza tinha 27 anos e era técnico em enfermagem Arquivo pessoal Um acordo firmado na Justiça do Trabalho garantiu indenização de R$ 750 mil à família do técnico em enfermagem Vilson da Silva Souza, de 27 anos, que morreu após ser atingido por uma flechada durante uma confusão Terra Indígena Yanomami, em Roraima. A decisão foi divulgada nessa sexta-feira (28). ✅ Receba as notícias do g1 Roraima no WhatsApp O acordo foi firmado entre a família de Vilson e a empresa que ele trabalhava, a Missão Evangélica Caiuá, terceirizada que tem contrato com o Ministério da Saúde e presta serviço na Terra Yanomami. O valor é para indenização de toda família da vítima, o que inclui a companheira, a mãe, irmãos e sobrinhos. Vilson foi morto no dia 9 de novembro de 2024 numa confusão motivada pelo uso de um carregador de celular na comunidade Maraxiú, região do polo base do Hakoma, onde estava trabalhando. O suspeito era um indígena agente de saúde, que foi demitido após o crime. A audiência de conciliação ocorreu no Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc), órgão do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (TRT11), em Boa Vista. Segundo o juiz coordenador do Cejusc de Boa Vista, Gleydson Ney Silva da Rocha, os envolvidos no processo expressaram disposição em solucionar o conflito, que causou danos à comunidade indígena. “Os advogados, mesmo caminhando em lados opostos da calçada, demonstraram profissionalismo e espírito pacificador em um caso que abalou demais as comunidades indígenas e os profissionais de saúde no Estado”, afirmou. O acordo no Cejusc, segundo a Justiça do Trabalho, encerra processo por danos morais após a morte do técnico em enfermagem. Vilson Souza também era indígena, mas do povo Macuxi, da comunidade Enseada em Uiramutã, percentualmente a região mais indígena do Brasil. Ele atuava com saúde na Terra Yanomami havia cerca de um ano. Técnico de enfermagem é morto com flechada Leia outras notícias do estado no g1 Roraima.

Mar 1, 2025 - 14:00
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Acordo garante indenização de R$ 750 mil à família de técnico em enfermagem morto com flechada na Terra Yanomami

Vilson da Silva Souza tinha 27 anos quando morreu em novembro de 2024. Acordo foi entre a família e a empresa que ele trabalhava, intermediado pelo Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc). Vilson da Silva Souza tinha 27 anos e era técnico em enfermagem Arquivo pessoal Um acordo firmado na Justiça do Trabalho garantiu indenização de R$ 750 mil à família do técnico em enfermagem Vilson da Silva Souza, de 27 anos, que morreu após ser atingido por uma flechada durante uma confusão Terra Indígena Yanomami, em Roraima. A decisão foi divulgada nessa sexta-feira (28). ✅ Receba as notícias do g1 Roraima no WhatsApp O acordo foi firmado entre a família de Vilson e a empresa que ele trabalhava, a Missão Evangélica Caiuá, terceirizada que tem contrato com o Ministério da Saúde e presta serviço na Terra Yanomami. O valor é para indenização de toda família da vítima, o que inclui a companheira, a mãe, irmãos e sobrinhos. Vilson foi morto no dia 9 de novembro de 2024 numa confusão motivada pelo uso de um carregador de celular na comunidade Maraxiú, região do polo base do Hakoma, onde estava trabalhando. O suspeito era um indígena agente de saúde, que foi demitido após o crime. A audiência de conciliação ocorreu no Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc), órgão do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (TRT11), em Boa Vista. Segundo o juiz coordenador do Cejusc de Boa Vista, Gleydson Ney Silva da Rocha, os envolvidos no processo expressaram disposição em solucionar o conflito, que causou danos à comunidade indígena. “Os advogados, mesmo caminhando em lados opostos da calçada, demonstraram profissionalismo e espírito pacificador em um caso que abalou demais as comunidades indígenas e os profissionais de saúde no Estado”, afirmou. O acordo no Cejusc, segundo a Justiça do Trabalho, encerra processo por danos morais após a morte do técnico em enfermagem. Vilson Souza também era indígena, mas do povo Macuxi, da comunidade Enseada em Uiramutã, percentualmente a região mais indígena do Brasil. Ele atuava com saúde na Terra Yanomami havia cerca de um ano. Técnico de enfermagem é morto com flechada Leia outras notícias do estado no g1 Roraima.