Aldeia indígena promove turismo ecológico e comunitário com as riquezas da Amazônia no Pará, sede da próxima COP

Aldeia Vista Alegre é exemplo de economia sustentável e ecológica. Aldeia indígena promove turismo ecológico e comunitário com as riquezas da Amazônia Na aldeia Vista Alegre do Capixauã, no Pará, indígenas da etnia Kumaruara, promovem o empreendedorismo e o turismo ecológico e comunitário para quem quiser conhecer e viver de perto as riquezas da Amazônia a partir da sustentabilidade. O estado será a próxima sede da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP), em 2025. Para a 30ª edição do evento, Belém espera receber cerca de 40 mil pessoas de diversas partes do mundo, que poderão desbravar as belezas de outros municípios e comunidades ao redor, como a aldeia Vista Alegre, próxima a Alter-do-chão, conhecido como o "Caribe Amazônico". Igarapé é uma das belezas atrativa aos turistas que vão à aldeia. Reprodução / TV Globo Para chegar à Vista Alegre é preciso sair de barco de Alter e atravessar o imponente rio Tapajós. Já na aldeia, todo grupo de turista é recebido com uma explicação sobre o turismo comunitário realizado no local. "Que vocês se sintam à vontade aqui na nossa aldeia e que possam desfrutar das belezas naturais que temos para oferecer a vocês. [...] Vocês estão em casa. Se sinta feliz, se sinta seguro, como se você estivesse na sua casa", foi as boas-vindas dos integrantes da aldeia. Turismo sustentável e geração de renda A comunidade organiza e proporciona desde passeios à alimentação regional, feita com produtos da própria aldeia. Assim, as atividades geram renda aos 115 moradores de 29 famílias que vivem na localidade. Moradores da aldeia preparam todas as atividades para os visitantes. Reprodução / TV Globo "O indígena trabalha sem desmatar a natureza. Para não desmatar aparece o turismo, que impede com que o nosso serviço seja desmatar", esclareceu o agricultor e uma das lideranças da aldeia, Francisco Carlos Gomes de Souza. Ele explicou que o dinheiro fruto do turismo é dividido igualmente entre todos os que trabalham para receber os visitantes. "Nós trabalhamos em 'rodízio'. Aqui todos ganham uma coisa só. Se um ganha R$ 20, ganham R$ 20 todos".

Nov 12, 2024 - 12:00
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Aldeia indígena promove turismo ecológico e comunitário com as riquezas da Amazônia no Pará, sede da próxima COP

Aldeia Vista Alegre é exemplo de economia sustentável e ecológica. Aldeia indígena promove turismo ecológico e comunitário com as riquezas da Amazônia Na aldeia Vista Alegre do Capixauã, no Pará, indígenas da etnia Kumaruara, promovem o empreendedorismo e o turismo ecológico e comunitário para quem quiser conhecer e viver de perto as riquezas da Amazônia a partir da sustentabilidade. O estado será a próxima sede da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP), em 2025. Para a 30ª edição do evento, Belém espera receber cerca de 40 mil pessoas de diversas partes do mundo, que poderão desbravar as belezas de outros municípios e comunidades ao redor, como a aldeia Vista Alegre, próxima a Alter-do-chão, conhecido como o "Caribe Amazônico". Igarapé é uma das belezas atrativa aos turistas que vão à aldeia. Reprodução / TV Globo Para chegar à Vista Alegre é preciso sair de barco de Alter e atravessar o imponente rio Tapajós. Já na aldeia, todo grupo de turista é recebido com uma explicação sobre o turismo comunitário realizado no local. "Que vocês se sintam à vontade aqui na nossa aldeia e que possam desfrutar das belezas naturais que temos para oferecer a vocês. [...] Vocês estão em casa. Se sinta feliz, se sinta seguro, como se você estivesse na sua casa", foi as boas-vindas dos integrantes da aldeia. Turismo sustentável e geração de renda A comunidade organiza e proporciona desde passeios à alimentação regional, feita com produtos da própria aldeia. Assim, as atividades geram renda aos 115 moradores de 29 famílias que vivem na localidade. Moradores da aldeia preparam todas as atividades para os visitantes. Reprodução / TV Globo "O indígena trabalha sem desmatar a natureza. Para não desmatar aparece o turismo, que impede com que o nosso serviço seja desmatar", esclareceu o agricultor e uma das lideranças da aldeia, Francisco Carlos Gomes de Souza. Ele explicou que o dinheiro fruto do turismo é dividido igualmente entre todos os que trabalham para receber os visitantes. "Nós trabalhamos em 'rodízio'. Aqui todos ganham uma coisa só. Se um ganha R$ 20, ganham R$ 20 todos".