Eleição nos EUA: projeções indicam disputa acirrada entre Donald Trump e Kamala Harris
A votação de 2024 vai depender mesmo de apenas sete estados, porque é lá que a disputa está apertada e o resultado é uma incógnita. Pesquisas de intenção de voto mostram disputa acirradíssima entre Trump e Kamala O futuro da maior potência militar do planeta está em aberto. Faltam duas semanas para eleição presidencial dos Estados Unidos, e as projeções indicam uma disputa acirradíssima entre Donald Trump e Kamala Harris. Tão imprevisível como tirar "cara ou coroa". É assim que os especialistas em intenção de voto estão descrevendo a próxima eleição americana. Uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (22) pela agência de notícias Reuters e pelo instituto Ipsos aponta que 46% dos eleitores preferem Kamala Harris e 43% Donald Trump. O resultado está dentro da margem de erro - que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Atuação política de Elon Musk gera debate sobre o peso do dinheiro na eleição presidencial dos EUA Pesquisas nacionais como essa dão sinais importantes sobre a opinião do eleitorado, mas o voto nos Estados Unidos não é direto. Lá, cada estado tem um peso diferente, em função do tamanho da população. Por isso, você pode ganhar no voto popular e ainda assim perder a eleição, se não vencer nos estados decisivos. O país tem 50 estados. Na maioria, a preferência do eleitorado é conhecida e se repete a cada eleição. A votação de 2024 vai depender mesmo de apenas sete estados, porque é lá que a disputa está apertada e o resultado é uma incógnita. Uma pesquisa contratada pelo jornal “The Washington Post” mostra Kamala Harris e Donald Trump tecnicamente empatados em todos eles. Eleição nos EUA: projeções indicam disputa acirrada entre Donald Trump e Kamala Harris Jornal Nacional/ Reprodução "É um cenário raro, principalmente assumindo que a gente está olhando sete estados críticos. Eu não me lembro de a gente se aproximando de uma eleição com esses empates estatísticos tão evidentes como a gente tem agora. A gente não tem em nenhum desses sete estados uma liderança estatística estabelecida”, diz Maurício Moura, professor de gestão política da Universidade George Washington. A eleição americana está marcada para daqui a duas semanas, no dia 5 de novembro. Mas, na maior parte do país, esse é o prazo de quando acaba a votação. Quarenta e sete estados fazem votações antecipadas – presenciais ou pelo correio. Até agora, 18 milhões de americanos já votaram. Isso aumenta a correria das campanhas para tentar conquistar os indecisos. Nesta terça-feira (22), Trump participou de um evento com eleitores latinos – um grupo que historicamente vota em candidatos democratas, mas que tem se aproximado dos republicanos. Kamala Harris também mirou nesse grupo. Ela gravou uma entrevista com o canal Telemundo, emissora voltada para o público de língua espanhola nos Estados Unidos. LEIA TAMBÉM Eleições 2024 nos EUA: Veja como Kamala e Trump estão nas pesquisas Eleição nos EUA: veja outros momentos que Musk interferiu na corrida eleitoral Na reta final das eleições, Kamala e Trump visitam estados-chave para tentar vantagem em disputa indefinida
A votação de 2024 vai depender mesmo de apenas sete estados, porque é lá que a disputa está apertada e o resultado é uma incógnita. Pesquisas de intenção de voto mostram disputa acirradíssima entre Trump e Kamala O futuro da maior potência militar do planeta está em aberto. Faltam duas semanas para eleição presidencial dos Estados Unidos, e as projeções indicam uma disputa acirradíssima entre Donald Trump e Kamala Harris. Tão imprevisível como tirar "cara ou coroa". É assim que os especialistas em intenção de voto estão descrevendo a próxima eleição americana. Uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (22) pela agência de notícias Reuters e pelo instituto Ipsos aponta que 46% dos eleitores preferem Kamala Harris e 43% Donald Trump. O resultado está dentro da margem de erro - que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Atuação política de Elon Musk gera debate sobre o peso do dinheiro na eleição presidencial dos EUA Pesquisas nacionais como essa dão sinais importantes sobre a opinião do eleitorado, mas o voto nos Estados Unidos não é direto. Lá, cada estado tem um peso diferente, em função do tamanho da população. Por isso, você pode ganhar no voto popular e ainda assim perder a eleição, se não vencer nos estados decisivos. O país tem 50 estados. Na maioria, a preferência do eleitorado é conhecida e se repete a cada eleição. A votação de 2024 vai depender mesmo de apenas sete estados, porque é lá que a disputa está apertada e o resultado é uma incógnita. Uma pesquisa contratada pelo jornal “The Washington Post” mostra Kamala Harris e Donald Trump tecnicamente empatados em todos eles. Eleição nos EUA: projeções indicam disputa acirrada entre Donald Trump e Kamala Harris Jornal Nacional/ Reprodução "É um cenário raro, principalmente assumindo que a gente está olhando sete estados críticos. Eu não me lembro de a gente se aproximando de uma eleição com esses empates estatísticos tão evidentes como a gente tem agora. A gente não tem em nenhum desses sete estados uma liderança estatística estabelecida”, diz Maurício Moura, professor de gestão política da Universidade George Washington. A eleição americana está marcada para daqui a duas semanas, no dia 5 de novembro. Mas, na maior parte do país, esse é o prazo de quando acaba a votação. Quarenta e sete estados fazem votações antecipadas – presenciais ou pelo correio. Até agora, 18 milhões de americanos já votaram. Isso aumenta a correria das campanhas para tentar conquistar os indecisos. Nesta terça-feira (22), Trump participou de um evento com eleitores latinos – um grupo que historicamente vota em candidatos democratas, mas que tem se aproximado dos republicanos. Kamala Harris também mirou nesse grupo. Ela gravou uma entrevista com o canal Telemundo, emissora voltada para o público de língua espanhola nos Estados Unidos. LEIA TAMBÉM Eleições 2024 nos EUA: Veja como Kamala e Trump estão nas pesquisas Eleição nos EUA: veja outros momentos que Musk interferiu na corrida eleitoral Na reta final das eleições, Kamala e Trump visitam estados-chave para tentar vantagem em disputa indefinida
