‘Eu achava que não tinha tanta força assim’, diz Paolla Oliveira, sobre a chegada à Grande Rio, em 2009
Rainha da Tricolor de Caxias conversou com Milton Cunha no 2º episódio da série ‘Apoteose do Samba’, sobre a história dos desfiles. Milton Cunha entrevista Paolla Oliveira Paolla Oliveira declarou há uma semana, ao Fantástico, que este será seu último ano à frente da bateria da Acadêmicos do Grande Rio. Na noite de terça-feira (19), diante de uma quadra lotada, chorou junto com a comunidade, que suplicava que ficasse. O que hoje é um amor inabalável de 15 anos, porém, começou com muita timidez. “Minha trajetória [no início] foi tímida. Era um desejo meu, mas eu achava que eu não tinha força suficiente assim”, disse a musa a Milton Cunha. O papo com o apresentador foi ao ar neste sábado (22), no 2º episódio da série “Apoteose do Samba”, que conta a história dos desfiles. 1º EPISÓDIO: como os enredos das escolas de samba retrataram o Brasil desde 1960 Saiba tudo sobre o carnaval do Rio Paolla Oliveira samba na quadra da Grande Rio Reprodução/TV Globo ‘Aula’ com a Globeleza Na infância, lembra Paolla, “carnaval era ir para a frente da televisão para ver”. “Eu não podia sair, não podia fazer nada. Meu pai era muito rígido”. “Eu aprendi a sambar na frente da televisão com a Globeleza! Aprendi, fazia e achava que estava certo. Aí fui aperfeiçoando e fui mostrando para as pessoas!”, descreveu. Já soberana absoluta, a atriz diz se empenhar ao máximo. “Cada brilhinho que eu coloco, cada batidinha que eu aprendo, é tudo para não decepcionar. Eu quero ser lembrada como uma pessoa com que [as mulheres da comunidade] se identificaram, ‘aquela é nossa’.” Paolla também lembrou como a conexão com Caxias se fortaleceu. “E aí eu era parada na rua, dançava com todo mundo. Eu era uma pessoa à frente da bateria, depois eu me tornei a bateria.” A rainha lembrou de desfiles inesquecíveis: como musa dos garis, em 2010; sob chuva, em 2020; e o campeão, sobre Exu, em 2022. “Foi depois da pandemia, após um momento muito duro, muito sentido para todo mundo. E a gente volta falando de Exu. Então é a força dos orixás, a força da fé, a força da diversidade. É a força do poder que tem o que a gente acredita. E quem não acredita, respeite.” A monarca revelou ainda um nervosismo sempre que a bateria passa pelas cabines dos jurados. “É uma mistura de tremedeira com... não sei, parece prova da escola”, riu. “Mas é muito gostoso. É uma dessas sensações que a gente não consegue explicar.” Paolla lembrou que “rainha não conta ponto”. “Todo o serviço é dos 300 homens que estão ali focados, com a grande direção do Mestre Fafá. Sem bateria, a gente não tem escola. Acho que deveriam dar 10 sempre, mas aí é uma outra história”, declarou.
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Rainha da Tricolor de Caxias conversou com Milton Cunha no 2º episódio da série ‘Apoteose do Samba’, sobre a história dos desfiles. Milton Cunha entrevista Paolla Oliveira Paolla Oliveira declarou há uma semana, ao Fantástico, que este será seu último ano à frente da bateria da Acadêmicos do Grande Rio. Na noite de terça-feira (19), diante de uma quadra lotada, chorou junto com a comunidade, que suplicava que ficasse. O que hoje é um amor inabalável de 15 anos, porém, começou com muita timidez. “Minha trajetória [no início] foi tímida. Era um desejo meu, mas eu achava que eu não tinha força suficiente assim”, disse a musa a Milton Cunha. O papo com o apresentador foi ao ar neste sábado (22), no 2º episódio da série “Apoteose do Samba”, que conta a história dos desfiles. 1º EPISÓDIO: como os enredos das escolas de samba retrataram o Brasil desde 1960 Saiba tudo sobre o carnaval do Rio Paolla Oliveira samba na quadra da Grande Rio Reprodução/TV Globo ‘Aula’ com a Globeleza Na infância, lembra Paolla, “carnaval era ir para a frente da televisão para ver”. “Eu não podia sair, não podia fazer nada. Meu pai era muito rígido”. “Eu aprendi a sambar na frente da televisão com a Globeleza! Aprendi, fazia e achava que estava certo. Aí fui aperfeiçoando e fui mostrando para as pessoas!”, descreveu. Já soberana absoluta, a atriz diz se empenhar ao máximo. “Cada brilhinho que eu coloco, cada batidinha que eu aprendo, é tudo para não decepcionar. Eu quero ser lembrada como uma pessoa com que [as mulheres da comunidade] se identificaram, ‘aquela é nossa’.” Paolla também lembrou como a conexão com Caxias se fortaleceu. “E aí eu era parada na rua, dançava com todo mundo. Eu era uma pessoa à frente da bateria, depois eu me tornei a bateria.” A rainha lembrou de desfiles inesquecíveis: como musa dos garis, em 2010; sob chuva, em 2020; e o campeão, sobre Exu, em 2022. “Foi depois da pandemia, após um momento muito duro, muito sentido para todo mundo. E a gente volta falando de Exu. Então é a força dos orixás, a força da fé, a força da diversidade. É a força do poder que tem o que a gente acredita. E quem não acredita, respeite.” A monarca revelou ainda um nervosismo sempre que a bateria passa pelas cabines dos jurados. “É uma mistura de tremedeira com... não sei, parece prova da escola”, riu. “Mas é muito gostoso. É uma dessas sensações que a gente não consegue explicar.” Paolla lembrou que “rainha não conta ponto”. “Todo o serviço é dos 300 homens que estão ali focados, com a grande direção do Mestre Fafá. Sem bateria, a gente não tem escola. Acho que deveriam dar 10 sempre, mas aí é uma outra história”, declarou.