Fernando Cunha Lima, pediatra acusado de estupro, tem prisão mantida após audiência de custódia
As denúncias começaram a surgir em julho de 2024, e os crimes teriam ocorrido dentro do consultório dele em João Pessoa. Médico pediatra acusado de abuso infantil é preso em Pernambuco após 4 meses foragido O médico Fernando Cunha Lima teve sua prisão mantida após audiência de custódia nesta tarde deste sábado (8) no Centro de Observação Criminológica e Triagem, em Abreu e Lima, Pernambuco. Segundo a Polícia Civil, na noite de sexta (7), Fernando Cunha Lima foi transferido para a cidade de Paulista, em Pernambuco, onde foi apresentado à Polícia Civil e feita a comunicação da prisão. Neste sábado (8), às 15h, foi realizada a audiência de custódia, e a prisão foi mantida. A Justiça não concedeu prisão domiciliar ao médico. A juíza Michele Duque de Miranda Scalzo decidiu que Fernando Cunha Lima deve ficar preso em Recife, capital de Pernambuco, enquanto a Justiça da Paraíba solicite ou ordene a transferência do médico para a Paraíba. Fernando Cunha Lima continua preso na cadeia até determinação judicial. Ao g1, a defesa do médico Fernando Cunha Lima afirmou que está avaliando se irá recorrer da decisão com outro recurso judicial em favor do pediatra. O médico é acusado de estupro de vulnerável em dois processos que envolvem seis crianças. As denúncias começaram a surgir em julho de 2024, e os crimes teriam ocorrido dentro do consultório dele em João Pessoa. Ele foi preso nesta sexta-feira (7) no município de Paulista, em Pernambuco. Ao chegar à Central da Polícia de João Pessoa, o médico negou os crimes, disse que estava doente e que tinha certeza que não ia ficar preso. “Agora, com a minha doença, eu não vou ficar preso”, afirmou. O médico é questionado por um repórter se tinha certeza do que afirmava, e ele responde: “Tenho certeza. Eu vou ficar só dois dias e saio". A polícia procurava Fernando Cunha Lima há quatro meses. Nesta sexta-feira, o pediatra foi localizado dentro de um imóvel alugado, na praia do Janga, no município de Paulista. O médico não ofereceu resistência e usou uma bengala para andar. Ele estava acompanhado da esposa, mas também contava com uma rede de apoio para continuar foragido. Em Pernambuco, polícia prende pediatra acusado de estupro de vulnerável em dois processos que envolvem 6 crianças Reprodução/TV Globo LEIA TAMBÉM Preso Fernando Cunha Lima, pediatra acusado de estupro de seis crianças Vídeo mostra momento da prisão do pediatra Fernando Cunha Lima Acusado de estupros de crianças, pediatra diz que não vai ficar preso: 'Vou ficar só dois dias e saio' A prisão do pediatra Durante uma coletiva de imprensa, a Polícia Civil afirmou que o médico estava morando em um bairro de classe média baixa. A equipe identificou o imóvel onde ele vivia, foi até o local e a esposa do médico abriu a porta para os policiais. Nesse momento, eles já conseguiram visualizar o pediatra no sofá da residência e deram voz de prisão. Em um primeiro momento, no mês de novembro, o médico estava morando na casa da filha, no bairro Casa Forte, em Recife. Ele fugiu uma semana antes de a Polícia Civil ir até o local e realizar uma busca na residência. “Ele se deslocou para a cidade de Paulista, pulou para diversos endereços, e hoje nos revelou que estava neste endereço já fazia alguns meses. Disse que não estava tendo contato com os familiares, apenas por telefone”, afirmou o delegado da Draco, Rafael Bianchi. De acordo com a Polícia Civil, os investigadores sempre identificaram o rastro do médico na Região Metropolitana de Recife, em Pernambuco. O pediatra sempre ficava em residências e não se expunha na rua. A esposa também não foi mais vista, mas ainda se arriscava e ia até comércios. Por isso, identificaram onde o acusado estava. Ainda segundo o delegado Rafael Bianchi, o pediatra recebia apoio de pessoas de fora da família, que davam suporte logístico, como alimentação, compra de remédios, aparelho celular e chip de celular. As acusações contra o médico A primeira denúncia formal de estupro de vulnerável contra o pediatra Fernando Cunha Lima aconteceu no dia 25 de julho e foi tornada pública na quinta-feira (6). A mãe da criança, que estava no consultório, disse em depoimento que viu o momento em que ele teria tocado as partes íntimas da criança. Ela informou que na ocasião imediatamente retirou os dois filhos do local e foi prestar queixa na Delegacia de Polícia Civil. Após a primeira denúncia, uma série de vítimas começaram a procurar a Polícia Civil, inclusive uma sobrinha do médico em 1991. O médico pediatra acusado de estuprar crianças, em João Pessoa, atendia a maioria das vítimas desde bebês e tinha a confiança das famílias. Fernando Paredes Cunha Lima é um pediatra famoso na capital paraibana e tinha uma clínica particular no bairro de Tambauzinho. O Ministério Público pediu a condenação do acusado por quatro crimes cometidos contra três crianças, uma vez que uma das vítimas foi abusada duas vezes. Porém, o número de vítimas foi recalculado. O médico responde judicialmente por estupro contra seis


As denúncias começaram a surgir em julho de 2024, e os crimes teriam ocorrido dentro do consultório dele em João Pessoa. Médico pediatra acusado de abuso infantil é preso em Pernambuco após 4 meses foragido O médico Fernando Cunha Lima teve sua prisão mantida após audiência de custódia nesta tarde deste sábado (8) no Centro de Observação Criminológica e Triagem, em Abreu e Lima, Pernambuco. Segundo a Polícia Civil, na noite de sexta (7), Fernando Cunha Lima foi transferido para a cidade de Paulista, em Pernambuco, onde foi apresentado à Polícia Civil e feita a comunicação da prisão. Neste sábado (8), às 15h, foi realizada a audiência de custódia, e a prisão foi mantida. A Justiça não concedeu prisão domiciliar ao médico. A juíza Michele Duque de Miranda Scalzo decidiu que Fernando Cunha Lima deve ficar preso em Recife, capital de Pernambuco, enquanto a Justiça da Paraíba solicite ou ordene a transferência do médico para a Paraíba. Fernando Cunha Lima continua preso na cadeia até determinação judicial. Ao g1, a defesa do médico Fernando Cunha Lima afirmou que está avaliando se irá recorrer da decisão com outro recurso judicial em favor do pediatra. O médico é acusado de estupro de vulnerável em dois processos que envolvem seis crianças. As denúncias começaram a surgir em julho de 2024, e os crimes teriam ocorrido dentro do consultório dele em João Pessoa. Ele foi preso nesta sexta-feira (7) no município de Paulista, em Pernambuco. Ao chegar à Central da Polícia de João Pessoa, o médico negou os crimes, disse que estava doente e que tinha certeza que não ia ficar preso. “Agora, com a minha doença, eu não vou ficar preso”, afirmou. O médico é questionado por um repórter se tinha certeza do que afirmava, e ele responde: “Tenho certeza. Eu vou ficar só dois dias e saio". A polícia procurava Fernando Cunha Lima há quatro meses. Nesta sexta-feira, o pediatra foi localizado dentro de um imóvel alugado, na praia do Janga, no município de Paulista. O médico não ofereceu resistência e usou uma bengala para andar. Ele estava acompanhado da esposa, mas também contava com uma rede de apoio para continuar foragido. Em Pernambuco, polícia prende pediatra acusado de estupro de vulnerável em dois processos que envolvem 6 crianças Reprodução/TV Globo LEIA TAMBÉM Preso Fernando Cunha Lima, pediatra acusado de estupro de seis crianças Vídeo mostra momento da prisão do pediatra Fernando Cunha Lima Acusado de estupros de crianças, pediatra diz que não vai ficar preso: 'Vou ficar só dois dias e saio' A prisão do pediatra Durante uma coletiva de imprensa, a Polícia Civil afirmou que o médico estava morando em um bairro de classe média baixa. A equipe identificou o imóvel onde ele vivia, foi até o local e a esposa do médico abriu a porta para os policiais. Nesse momento, eles já conseguiram visualizar o pediatra no sofá da residência e deram voz de prisão. Em um primeiro momento, no mês de novembro, o médico estava morando na casa da filha, no bairro Casa Forte, em Recife. Ele fugiu uma semana antes de a Polícia Civil ir até o local e realizar uma busca na residência. “Ele se deslocou para a cidade de Paulista, pulou para diversos endereços, e hoje nos revelou que estava neste endereço já fazia alguns meses. Disse que não estava tendo contato com os familiares, apenas por telefone”, afirmou o delegado da Draco, Rafael Bianchi. De acordo com a Polícia Civil, os investigadores sempre identificaram o rastro do médico na Região Metropolitana de Recife, em Pernambuco. O pediatra sempre ficava em residências e não se expunha na rua. A esposa também não foi mais vista, mas ainda se arriscava e ia até comércios. Por isso, identificaram onde o acusado estava. Ainda segundo o delegado Rafael Bianchi, o pediatra recebia apoio de pessoas de fora da família, que davam suporte logístico, como alimentação, compra de remédios, aparelho celular e chip de celular. As acusações contra o médico A primeira denúncia formal de estupro de vulnerável contra o pediatra Fernando Cunha Lima aconteceu no dia 25 de julho e foi tornada pública na quinta-feira (6). A mãe da criança, que estava no consultório, disse em depoimento que viu o momento em que ele teria tocado as partes íntimas da criança. Ela informou que na ocasião imediatamente retirou os dois filhos do local e foi prestar queixa na Delegacia de Polícia Civil. Após a primeira denúncia, uma série de vítimas começaram a procurar a Polícia Civil, inclusive uma sobrinha do médico em 1991. O médico pediatra acusado de estuprar crianças, em João Pessoa, atendia a maioria das vítimas desde bebês e tinha a confiança das famílias. Fernando Paredes Cunha Lima é um pediatra famoso na capital paraibana e tinha uma clínica particular no bairro de Tambauzinho. O Ministério Público pediu a condenação do acusado por quatro crimes cometidos contra três crianças, uma vez que uma das vítimas foi abusada duas vezes. Porém, o número de vítimas foi recalculado. O médico responde judicialmente por estupro contra seis crianças. Em um primeiro processo, são quatro vítimas, e em um segundo, há mais duas. Com a repercussão do caso, as sobrinhas do médico também procuraram a polícia para denunciar que tinham sido abusadas por ele na infância. O pediatra tem 81 anos e cuidou de várias gerações de crianças em João Pessoa. Desde o início das investigações, a polícia e o Ministério Público estadual pediram a prisão dele em cinco ocasiões, todas negadas. Mas, em novembro de 2024, os desembargadores da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba decidiram acolher o recurso do MP de forma unânime determinando a prisão dele pela primeira vez. “A necessidade de impedir possível reiteração delitiva justifica nesse momento e sob minha ótica, a decretação da prisão preventiva, com respeito às demais entendimentos, para garantia da ordem pública”, afirmou o desembargador Ricardo Vital. Vídeos maias assistidos do g1 Paraíba