Filho confirma que pai fazia troca de gás de botijão dentro de apartamento que explodiu em Maceió; três pessoas morreram

Testemunha foi ouvida pela Polícia Civil e confirmou que a prática de passar o gás entre os botijões, o de cozinha e o que vendia churros, era comum. Prédio do Residencial Maceió I que desabou após explosão Lucas Leite/g1 AL O filho de Gilvan da Silva confirmou, em depoimento para a Polícia Civil, que o pai costumava passar o gás do botijão de cozinha para o botijão que ele usava para vender churros em um carrinho. Gilvan e mais duas pessoas morreram na semana passada após a explosão de um prédio em Maceió. A suspeita é que a explosão foi causada por um vazamento de gás. A informação foi confirmada pela delegada Cássia Mabel. "O filho do Gilvan confirmou que ele fazia essa troca do gás para vender os churros. No dia do acidente estavam Gilvan, a esposa dele e os dois netos [um deles, Tharlysson morreu na explosão]. A esposa e um neto continuam internados. Estamos esperando eles melhorarem para colher os depoimentos", disse a delegada. O prédio, que foi completamente destruído, era formado por um piso térreo e um andar. Cada pavimento tinha quatro apartamentos do tipo duplex (com dois andares). A Defesa Civil de Maceió informou que isolou 21 apartamentos em cinco blocos. Muitos escombros e móveis quebrados ficaram espalhados pela rua. A Polícia Militar isolou a região. LEIA TAMBÉM: Vizinhos de prédio que desabou após explosão em Maceió acordaram com barulho de madrugada O vendedor de churros Gilvan da Silva, 57 anos, e o neto Tharlysson Felipe da Silva Ferreira, 10 anos, moravam no mesmo apartamento. A terceira vítima, o ajudante de construção Wesley Lopes da Silva, 36 anos, morava em outro apartamento no mesmo prédio. A Polícia Científica confirmou que recolheu 17 botijões de gás do prédio que desabou. As primeiras análises apontam que a explosão teve origem no banheiro do apartamento em que Gilvan morava com a família. Botijões encontrados no local da explosão em Maceió CBMAL Quem eram os mortos? Vendedor de churros Gilvan, o neto Tharlysson e o ajudante de construção civil Wesley morreram em explosão em apartamento em Maceió Reprodução/Redes Sociais Três pessoas morreram após a explosão: Tharlysson Felipe da Silva Ferreira, 10 anos Gilvan da Silva, 57 anos Wesley Lopes da Silva, 36 anos Vizinhos contaram para a reportagem do g1 que Tharlysson era tranquilo e obediente. Ele estudava e gostava de brincar com os amigos na região. Ele e o avô Gilvan moravam no mesmo apartamento. Com o impacto da explosão, os dois foram arremessados para fora do imóvel e morreram no local, segundo o Corpo de Bombeiros. Gilvan da Silva vendia churros e batata frita e tinha costume de acordar durante a madrugada para preparar a massa do churros e cortar as batatas. Durante anos ele trabalhou na porta do campus do IFAL em Maceió, e era conhecido carinhosamente como "Tio do Churros". Wesley Lopes trabalhava como ajudante na construção civil e morava com o tio no residencial. Segundo Maurício Ferreira, o primo iria se mudar no fim de semana para outro bairro. Ele estava vivo quando os militares chegaram ao local. Assista aos vídeos mais recentes do g1 AL Veja mais notícias da região no g1 AL

Nov 13, 2024 - 13:00
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Filho confirma que pai fazia troca de gás de botijão dentro de apartamento que explodiu em Maceió; três pessoas morreram

Testemunha foi ouvida pela Polícia Civil e confirmou que a prática de passar o gás entre os botijões, o de cozinha e o que vendia churros, era comum. Prédio do Residencial Maceió I que desabou após explosão Lucas Leite/g1 AL O filho de Gilvan da Silva confirmou, em depoimento para a Polícia Civil, que o pai costumava passar o gás do botijão de cozinha para o botijão que ele usava para vender churros em um carrinho. Gilvan e mais duas pessoas morreram na semana passada após a explosão de um prédio em Maceió. A suspeita é que a explosão foi causada por um vazamento de gás. A informação foi confirmada pela delegada Cássia Mabel. "O filho do Gilvan confirmou que ele fazia essa troca do gás para vender os churros. No dia do acidente estavam Gilvan, a esposa dele e os dois netos [um deles, Tharlysson morreu na explosão]. A esposa e um neto continuam internados. Estamos esperando eles melhorarem para colher os depoimentos", disse a delegada. O prédio, que foi completamente destruído, era formado por um piso térreo e um andar. Cada pavimento tinha quatro apartamentos do tipo duplex (com dois andares). A Defesa Civil de Maceió informou que isolou 21 apartamentos em cinco blocos. Muitos escombros e móveis quebrados ficaram espalhados pela rua. A Polícia Militar isolou a região. LEIA TAMBÉM: Vizinhos de prédio que desabou após explosão em Maceió acordaram com barulho de madrugada O vendedor de churros Gilvan da Silva, 57 anos, e o neto Tharlysson Felipe da Silva Ferreira, 10 anos, moravam no mesmo apartamento. A terceira vítima, o ajudante de construção Wesley Lopes da Silva, 36 anos, morava em outro apartamento no mesmo prédio. A Polícia Científica confirmou que recolheu 17 botijões de gás do prédio que desabou. As primeiras análises apontam que a explosão teve origem no banheiro do apartamento em que Gilvan morava com a família. Botijões encontrados no local da explosão em Maceió CBMAL Quem eram os mortos? Vendedor de churros Gilvan, o neto Tharlysson e o ajudante de construção civil Wesley morreram em explosão em apartamento em Maceió Reprodução/Redes Sociais Três pessoas morreram após a explosão: Tharlysson Felipe da Silva Ferreira, 10 anos Gilvan da Silva, 57 anos Wesley Lopes da Silva, 36 anos Vizinhos contaram para a reportagem do g1 que Tharlysson era tranquilo e obediente. Ele estudava e gostava de brincar com os amigos na região. Ele e o avô Gilvan moravam no mesmo apartamento. Com o impacto da explosão, os dois foram arremessados para fora do imóvel e morreram no local, segundo o Corpo de Bombeiros. Gilvan da Silva vendia churros e batata frita e tinha costume de acordar durante a madrugada para preparar a massa do churros e cortar as batatas. Durante anos ele trabalhou na porta do campus do IFAL em Maceió, e era conhecido carinhosamente como "Tio do Churros". Wesley Lopes trabalhava como ajudante na construção civil e morava com o tio no residencial. Segundo Maurício Ferreira, o primo iria se mudar no fim de semana para outro bairro. Ele estava vivo quando os militares chegaram ao local. Assista aos vídeos mais recentes do g1 AL Veja mais notícias da região no g1 AL