Guarda municipal é afastado após torcedor do Botafogo desmaiar ao ser agredido com cassetete; VÍDEO
Uma câmera de segurança registrou que botafoguenses já estavam com a mão para o alto e tentavam proteger o rosto. Um homem, de camisa clara, parece tentar falar alguma coisa com um dos guardas. Ele também estava com a mão para o alto. Guarda municipal é afastado das ruas após agredir torcedores Reprodução Um guarda municipal foi afastado do trabalho nas ruas depois de ser filmado agredindo torcedores do Botafogo na saída do estádio Nilton Santos, na Zona Norte do Rio, na noite desta quarta-feira (23). As imagens mostram que um homem chegou a desmaiar depois de ser atingido pelo cassetete no rosto. Uma câmera de segurança registrou que botafoguenses já estavam com a mão para o alto e tentavam proteger o rosto. Um homem, de camisa clara, parece tentar falar alguma coisa com um dos guardas. Ele também estava com a mão para o alto. Nesse momento, ele é agredido com o cassetete e desmaia. Um outro torcedor, de chapéu preto, observa toda a cena parado na calçada. O mesmo guarda parte para cima dele e dá um tapa no rosto. O agente municipal é contido por outros guardas. Diversos botafoguenses se aglomeram para tentar socorrer o homem desmaiado e começam a discutir com os guardas. Minutos antes, outra filmagem mostra que o mesmo guarda já tinha dado com o cassetete no homem de chapéu preto várias vezes, sem gerar reação agressiva da vítima, que apenas responde. O g1 conversou com Ricardo Gonçalves, um dos torcedores que ajudou a socorrer o homem desmaiado. Ele contou que a vítima foi levada para o interior de um condomínio, onde cuspiu muito sangue. "Isso devia ser cobrado criminalmente. Ele foi o mais covarde de todos, agrediu várias pessoas, inclusive mulheres. A guarda sequer ligou para o rapaz. Ele poderia ter morrido", afirma o torcedor. Ele explica que a agressão começou por causa da aglomeração de botafoguenses. "Os torcedores estavam saindo da arquibancada da Leste e como em qualquer jogo paravam na rua pra comemorar, a guarda de forma covarde começou a bater pra dispersar a galera numa rua que estava fechada para carros. Foi uma covardia sem a menor necessidade por parte da guarda municipal", destaca. Procurada, a Guarda Municipal disse que "houve um conflito entre torcedores do Botafogo e equipes do Grupamento de Operações Especiais (GOE) na dispersão do jogo entre Botafogo e Penarõl. Diversos objetos, como pedras, garrafas e lixeiras públicas, foram arremessados contra os agentes, que atuaram para dispersar o tumulto com equipamentos não letais". A GM continua e diz que "um dos torcedores foi atingido com bastão durante a ação. Em seguida, ele foi socorrido com apoio dos guardas do GOE". Ricardo diz que o homem foi socorrido por torcedores, que jogaram os objetos para se defender e abrir espaço para socorrer a vítima. Enquanto isso, a Guarda Municipal diz que chegou a chamar o Corpo de Bombeiros, mas que uma equipe médica que atuava no local chegou primeiro. "A Corregedoria da Guarda Municipal vai apurar se houve excesso na abordagem. Mas, preventivamente, o agente foi afastado das ações nas ruas", encerra o posicionamento.
Uma câmera de segurança registrou que botafoguenses já estavam com a mão para o alto e tentavam proteger o rosto. Um homem, de camisa clara, parece tentar falar alguma coisa com um dos guardas. Ele também estava com a mão para o alto. Guarda municipal é afastado das ruas após agredir torcedores Reprodução Um guarda municipal foi afastado do trabalho nas ruas depois de ser filmado agredindo torcedores do Botafogo na saída do estádio Nilton Santos, na Zona Norte do Rio, na noite desta quarta-feira (23). As imagens mostram que um homem chegou a desmaiar depois de ser atingido pelo cassetete no rosto. Uma câmera de segurança registrou que botafoguenses já estavam com a mão para o alto e tentavam proteger o rosto. Um homem, de camisa clara, parece tentar falar alguma coisa com um dos guardas. Ele também estava com a mão para o alto. Nesse momento, ele é agredido com o cassetete e desmaia. Um outro torcedor, de chapéu preto, observa toda a cena parado na calçada. O mesmo guarda parte para cima dele e dá um tapa no rosto. O agente municipal é contido por outros guardas. Diversos botafoguenses se aglomeram para tentar socorrer o homem desmaiado e começam a discutir com os guardas. Minutos antes, outra filmagem mostra que o mesmo guarda já tinha dado com o cassetete no homem de chapéu preto várias vezes, sem gerar reação agressiva da vítima, que apenas responde. O g1 conversou com Ricardo Gonçalves, um dos torcedores que ajudou a socorrer o homem desmaiado. Ele contou que a vítima foi levada para o interior de um condomínio, onde cuspiu muito sangue. "Isso devia ser cobrado criminalmente. Ele foi o mais covarde de todos, agrediu várias pessoas, inclusive mulheres. A guarda sequer ligou para o rapaz. Ele poderia ter morrido", afirma o torcedor. Ele explica que a agressão começou por causa da aglomeração de botafoguenses. "Os torcedores estavam saindo da arquibancada da Leste e como em qualquer jogo paravam na rua pra comemorar, a guarda de forma covarde começou a bater pra dispersar a galera numa rua que estava fechada para carros. Foi uma covardia sem a menor necessidade por parte da guarda municipal", destaca. Procurada, a Guarda Municipal disse que "houve um conflito entre torcedores do Botafogo e equipes do Grupamento de Operações Especiais (GOE) na dispersão do jogo entre Botafogo e Penarõl. Diversos objetos, como pedras, garrafas e lixeiras públicas, foram arremessados contra os agentes, que atuaram para dispersar o tumulto com equipamentos não letais". A GM continua e diz que "um dos torcedores foi atingido com bastão durante a ação. Em seguida, ele foi socorrido com apoio dos guardas do GOE". Ricardo diz que o homem foi socorrido por torcedores, que jogaram os objetos para se defender e abrir espaço para socorrer a vítima. Enquanto isso, a Guarda Municipal diz que chegou a chamar o Corpo de Bombeiros, mas que uma equipe médica que atuava no local chegou primeiro. "A Corregedoria da Guarda Municipal vai apurar se houve excesso na abordagem. Mas, preventivamente, o agente foi afastado das ações nas ruas", encerra o posicionamento.