Médica hematologista destaca importância do cuidado preventivo contra a leucemia

Câncer que mais afeta crianças, leucemia é tema da campanha Fevereiro Laranja. Alessandra Cerqueira (CRM 7364), médica hematologista. Med Imagem Um dos tipos de câncer mais comuns entre os brasileiros e o de maior incidência entre crianças e jovens até 15 anos, é a leucemia, caracterizada por afetar o sangue, atacando, inicialmente, as células-tronco existentes na medula óssea. No Brasil, estima-se que mais de 11,5 mil novos casos sejam registrados em 2025. Os dados são do Instituto Nacional do Câncer (Inca) e do Ministério da Saúde, que apontam 11.540 casos de leucemia por ano, no triênio de 2023 a 2025. Desses, a maior parte deve acontecer em homens, com pouco mais de 54,1% dos casos. A doença, hoje, é o 10º tipo de câncer mais comum no país, o que corresponde a um risco estimado de 5,33 por 100 mil habitantes. Essas informações, segundo a médica hematologista do Grupo Med Imagem, Alessandra Cerqueira (CRM 7364), mostram um cenário que necessita de atenção e busca por atendimento especializado, logo que se perceberem os primeiros sinais ou sintomas. “Quando a gente fala em câncer, pensa que é uma coisa muito rara, mas não. São muitos casos, mais de 10 mil por ano. E é importante lembrarmos que é uma doença que, quanto mais cedo a gente vê os sinais de alarme e faz um diagnóstico precoce, maior a chance de o paciente fazer um tratamento rápido, eficaz e ter cura”, pontuou a médica especialista. Ainda de acordo com a Alessandra, no espírito da campanha Fevereiro Laranja, de conscientização sobre a leucemia e estímulo à doação de medula óssea, é importante que a população esteja atenta aos sinais da doença, mas que também possa se informar sobre os mitos envolvendo a leucemia. “Eu posso ter fadiga, fraqueza, indisposição que, no geral, são sintomas da anemia, assim como manchas roxas pelo corpo, sangramentos espontâneos. Mas eu quero reforçar, que a anemia não vira leucemia. A leucemia, desde o início, já é uma doença em si e uma das suas manifestações é a anemia. A gente precisa tirar um pouco desses mitos e precisa procurar, com esses sinais de alarme, um profissional habilitado para ter um diagnóstico precoce e ter uma chance de cura altíssima”, destacou. Outro fator de destaque no combate à doença é a importância dos exames de rotina, já que exames simples, como o hemograma, podem dar o primeiro alerta sobre a necessidade de um atendimento especializado. “Vamos lembrar que leucemia é uma alteração no sangue, então, eu consigo ver sinais com um hemograma, um exame de fácil acesso, presente em praticamente toda cidade do Piauí. Com isso eu já consigo ver alterações laboratoriais que vão me sugerir se eu preciso de uma avaliação do especialista”, pontuou. Cuidado e prevenção Ainda segundo a hematologista, dentre os diferentes tipos de leucemia existentes, o foco maior da campanha do Fevereiro Laranja são os tipos classificados como “agudos”, ou seja, aqueles que afetam de maneira mais rápida a saúde do paciente. Essa classificação leva em conta a velocidade de crescimento das células cancerígenas. Ainda para a especialista, a maioria dos casos não necessariamente depende de alguma predisposição genética, podendo ter se originado por fatores ambientais e que levam a mutações no DNA. “A maioria dos casos é adquirido e uma minoria são geneticamente transmitidos. O adulto e a criança podem ter mutações adquiridas ao longo da vida, e aí, entram os fatores ambientais. Praticar atividade física, ter uma alimentação saudável, são alguns fatores que podem nos proteger para evitar que nossas células sofram essas mutações”, destacou. Já entre as formas de tratamento, podem ser indicadas a quimioterapia, que age na eliminação das células cancerígenas, e a depender do grau da doença e da resposta do paciente, o transplante de medula óssea, parte responsável pela produção do sangue no organismo, e que depende da solidariedade da população para ajudar mais pessoas. Alessandra Cerqueira comenta ainda sobre o quão importante pode ser a doação de medula óssea para quem espera um tratamento e também a possibilidade de salvar vidas. “É muito importante sempre lembrar que ao ser um doador de medula, você tem a chance de ajudar pessoas do mundo inteiro que estão ali ansiosas e que a chance da cura daquela doença depende de uma medula compatível. É muito importante doar, não só para o meu familiar, mas para muitas pessoas que estão precisando e que dependem disso para a cura da doença”, reforçou a especialista. Responsável Técnico - Grupo Med Imagem: Marcelo Burlamarque Nunes, CRM/PI 3630.

Fev 24, 2025 - 15:30
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Médica hematologista destaca importância do cuidado preventivo contra a leucemia

Câncer que mais afeta crianças, leucemia é tema da campanha Fevereiro Laranja. Alessandra Cerqueira (CRM 7364), médica hematologista. Med Imagem Um dos tipos de câncer mais comuns entre os brasileiros e o de maior incidência entre crianças e jovens até 15 anos, é a leucemia, caracterizada por afetar o sangue, atacando, inicialmente, as células-tronco existentes na medula óssea. No Brasil, estima-se que mais de 11,5 mil novos casos sejam registrados em 2025. Os dados são do Instituto Nacional do Câncer (Inca) e do Ministério da Saúde, que apontam 11.540 casos de leucemia por ano, no triênio de 2023 a 2025. Desses, a maior parte deve acontecer em homens, com pouco mais de 54,1% dos casos. A doença, hoje, é o 10º tipo de câncer mais comum no país, o que corresponde a um risco estimado de 5,33 por 100 mil habitantes. Essas informações, segundo a médica hematologista do Grupo Med Imagem, Alessandra Cerqueira (CRM 7364), mostram um cenário que necessita de atenção e busca por atendimento especializado, logo que se perceberem os primeiros sinais ou sintomas. “Quando a gente fala em câncer, pensa que é uma coisa muito rara, mas não. São muitos casos, mais de 10 mil por ano. E é importante lembrarmos que é uma doença que, quanto mais cedo a gente vê os sinais de alarme e faz um diagnóstico precoce, maior a chance de o paciente fazer um tratamento rápido, eficaz e ter cura”, pontuou a médica especialista. Ainda de acordo com a Alessandra, no espírito da campanha Fevereiro Laranja, de conscientização sobre a leucemia e estímulo à doação de medula óssea, é importante que a população esteja atenta aos sinais da doença, mas que também possa se informar sobre os mitos envolvendo a leucemia. “Eu posso ter fadiga, fraqueza, indisposição que, no geral, são sintomas da anemia, assim como manchas roxas pelo corpo, sangramentos espontâneos. Mas eu quero reforçar, que a anemia não vira leucemia. A leucemia, desde o início, já é uma doença em si e uma das suas manifestações é a anemia. A gente precisa tirar um pouco desses mitos e precisa procurar, com esses sinais de alarme, um profissional habilitado para ter um diagnóstico precoce e ter uma chance de cura altíssima”, destacou. Outro fator de destaque no combate à doença é a importância dos exames de rotina, já que exames simples, como o hemograma, podem dar o primeiro alerta sobre a necessidade de um atendimento especializado. “Vamos lembrar que leucemia é uma alteração no sangue, então, eu consigo ver sinais com um hemograma, um exame de fácil acesso, presente em praticamente toda cidade do Piauí. Com isso eu já consigo ver alterações laboratoriais que vão me sugerir se eu preciso de uma avaliação do especialista”, pontuou. Cuidado e prevenção Ainda segundo a hematologista, dentre os diferentes tipos de leucemia existentes, o foco maior da campanha do Fevereiro Laranja são os tipos classificados como “agudos”, ou seja, aqueles que afetam de maneira mais rápida a saúde do paciente. Essa classificação leva em conta a velocidade de crescimento das células cancerígenas. Ainda para a especialista, a maioria dos casos não necessariamente depende de alguma predisposição genética, podendo ter se originado por fatores ambientais e que levam a mutações no DNA. “A maioria dos casos é adquirido e uma minoria são geneticamente transmitidos. O adulto e a criança podem ter mutações adquiridas ao longo da vida, e aí, entram os fatores ambientais. Praticar atividade física, ter uma alimentação saudável, são alguns fatores que podem nos proteger para evitar que nossas células sofram essas mutações”, destacou. Já entre as formas de tratamento, podem ser indicadas a quimioterapia, que age na eliminação das células cancerígenas, e a depender do grau da doença e da resposta do paciente, o transplante de medula óssea, parte responsável pela produção do sangue no organismo, e que depende da solidariedade da população para ajudar mais pessoas. Alessandra Cerqueira comenta ainda sobre o quão importante pode ser a doação de medula óssea para quem espera um tratamento e também a possibilidade de salvar vidas. “É muito importante sempre lembrar que ao ser um doador de medula, você tem a chance de ajudar pessoas do mundo inteiro que estão ali ansiosas e que a chance da cura daquela doença depende de uma medula compatível. É muito importante doar, não só para o meu familiar, mas para muitas pessoas que estão precisando e que dependem disso para a cura da doença”, reforçou a especialista. Responsável Técnico - Grupo Med Imagem: Marcelo Burlamarque Nunes, CRM/PI 3630.