Motorista que passou na BR-116 segundos antes de acidente com 41 mortos diz que carreta invadiu contramão e bateu em ônibus

Condutor deu depoimento nesta quarta-feira (23) e disse não viu a pedra se desprender da carreta, mas afirmou que o veículo estava em alta velocidade. Acidente envolvendo três veículos em Teófilo Otoni é o mais letal em rodovias federais desde 2007. Acidente em MG: polícia ouve mais uma testemunha O caminhoneiro Aldimar Ferreira Ribeiro, prestou depoimento, à Polícia Rodoviária Federal na manhã desta terça-feira (24), em Teófilo Otoni. O homem, que teve o caminhão atingido de raspão pela carreta, disse que decidiu procurar a polícia, por não concordar com a versão dos fatos descritos por outras testemunhas: “Nós estávamos vindo no acostamento, eu e o ônibus, o ônibus estava na minha traseira. Eu vi quando o caminhão balançou, aí quando eu olhei para atrás, pelo retrovisor, vi um impacto tão grande e depois só fogo”, disse. Aldimar ainda disse que não viu a pedra se desprender do caminhão, mas afirmou que o veículo estava em alta velocidade. O homem ainda informou que não ouviu nenhum pneu estourando. “Se o pneu tivesse estourado eu teria escutado, porque o ônibus estava atrás de mim”, disse. Auxílio no resgate Aldimar afirmou que auxiliou no resgate de três crianças e que não conseguiu voltar depois, porque o ônibus estava totalmente em chamas. “As crianças estavam saindo do ônibus andando, um pouco tontas, eu fui lá e peguei elas e coloque no acostamento. Tinha uma criancinha que estava com fogo na cabeça, outra ensanguentada, uma menina gritando de dor”, contou. Tragédia histórica O acidente envolvendo três veículos deixou 41 mortos e 11 feridos na madrugada do último sábado (21), na altura do KM 285 da BR-116, em Lajinha, distrito de Teófilo Otoni. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a colisão ocorreu às 3h30 e envolveu um ônibus, um carro e uma carreta que transportava uma pedra de granito. A Polícia Rodoviária Federal informou que foi a maior tragédia em rodovias federais desde 2007, início da série história da PRF. Nessa segunda-feira (24), o motorista de caminhão suspeito de causar o grave acidente na BR-116 em Minas Gerais se entregou à polícia no início da tarde, em Teófilo Otoni. Ele foi ouvido e liberado. A Polícia Civil trabalha com a linha de investigação de que o acidente foi causado por uma pedra de granito que se soltou do caminhão. A pedra de granito que estava na carreta que se envolveu no acidente com 41 mortos na BR-116, em Teófilo Otoni (MG), foi removida da pista na tarde desta segunda-feira (23). Ainda há uma pessoa hospitalizada, no Hospital Santa Rosália, em Teófilo Otoni. Desde domingo (22), 14 corpos já foram identificados e 11 liberados para familiares. A Polícia Civil informou que tem feito a identificação com a maior agilidade possível, mas que não é possível dizer em quanto tempo todas as vítimas serão identificadas, porque é um trabalho complexo, devido ao fato das vítimas terem sido carbonizadas. LEIA TAMBÉM Acidente entre três veículos deixa 41 mortos na BR-116 em MG Motorista de caminhão suspeito de causar acidente na BR-116 se entrega à polícia Caminhoneiro suspeito de causar acidente na BR-116 é liberado Pedra de granito é removida da BR-116 após acidente que deixou 41 mortos Motorista de caminhão que foi atingido por carreta dá depoimento à PRF

Dez 24, 2024 - 15:30
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Motorista que passou na BR-116 segundos antes de acidente com 41 mortos diz que carreta invadiu contramão e bateu em ônibus
Condutor deu depoimento nesta quarta-feira (23) e disse não viu a pedra se desprender da carreta, mas afirmou que o veículo estava em alta velocidade. Acidente envolvendo três veículos em Teófilo Otoni é o mais letal em rodovias federais desde 2007. Acidente em MG: polícia ouve mais uma testemunha O caminhoneiro Aldimar Ferreira Ribeiro, prestou depoimento, à Polícia Rodoviária Federal na manhã desta terça-feira (24), em Teófilo Otoni. O homem, que teve o caminhão atingido de raspão pela carreta, disse que decidiu procurar a polícia, por não concordar com a versão dos fatos descritos por outras testemunhas: “Nós estávamos vindo no acostamento, eu e o ônibus, o ônibus estava na minha traseira. Eu vi quando o caminhão balançou, aí quando eu olhei para atrás, pelo retrovisor, vi um impacto tão grande e depois só fogo”, disse. Aldimar ainda disse que não viu a pedra se desprender do caminhão, mas afirmou que o veículo estava em alta velocidade. O homem ainda informou que não ouviu nenhum pneu estourando. “Se o pneu tivesse estourado eu teria escutado, porque o ônibus estava atrás de mim”, disse. Auxílio no resgate Aldimar afirmou que auxiliou no resgate de três crianças e que não conseguiu voltar depois, porque o ônibus estava totalmente em chamas. “As crianças estavam saindo do ônibus andando, um pouco tontas, eu fui lá e peguei elas e coloque no acostamento. Tinha uma criancinha que estava com fogo na cabeça, outra ensanguentada, uma menina gritando de dor”, contou. Tragédia histórica O acidente envolvendo três veículos deixou 41 mortos e 11 feridos na madrugada do último sábado (21), na altura do KM 285 da BR-116, em Lajinha, distrito de Teófilo Otoni. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a colisão ocorreu às 3h30 e envolveu um ônibus, um carro e uma carreta que transportava uma pedra de granito. A Polícia Rodoviária Federal informou que foi a maior tragédia em rodovias federais desde 2007, início da série história da PRF. Nessa segunda-feira (24), o motorista de caminhão suspeito de causar o grave acidente na BR-116 em Minas Gerais se entregou à polícia no início da tarde, em Teófilo Otoni. Ele foi ouvido e liberado. A Polícia Civil trabalha com a linha de investigação de que o acidente foi causado por uma pedra de granito que se soltou do caminhão. A pedra de granito que estava na carreta que se envolveu no acidente com 41 mortos na BR-116, em Teófilo Otoni (MG), foi removida da pista na tarde desta segunda-feira (23). Ainda há uma pessoa hospitalizada, no Hospital Santa Rosália, em Teófilo Otoni. Desde domingo (22), 14 corpos já foram identificados e 11 liberados para familiares. A Polícia Civil informou que tem feito a identificação com a maior agilidade possível, mas que não é possível dizer em quanto tempo todas as vítimas serão identificadas, porque é um trabalho complexo, devido ao fato das vítimas terem sido carbonizadas. LEIA TAMBÉM Acidente entre três veículos deixa 41 mortos na BR-116 em MG Motorista de caminhão suspeito de causar acidente na BR-116 se entrega à polícia Caminhoneiro suspeito de causar acidente na BR-116 é liberado Pedra de granito é removida da BR-116 após acidente que deixou 41 mortos Motorista de caminhão que foi atingido por carreta dá depoimento à PRF