Os exames de sangue que prometem prever doenças e revelar 'idade real' do corpo
Nos EUA e Europa, uma explosão de novas empresas promete ajudar pessoas a 'hackearem' seus corpos. Os exames de sangue que prometem prever doenças e revelar 'idade real' do corpo Getty Images/via BBC Nos últimos anos, tornou-se comum o uso de relógios e pulseiras que ajudam as pessoas a monitorar diversos aspectos de suas vidas que antes eram ignorados: as horas precisas de sono à noite, os batimentos cardíacos, a quantidade de passos dados durante o dia, as calorias queimadas ou o nível de oxigênio no sangue. Surgiram novas empresas de tecnologia e saúde que prometem ajudar as pessoas a “hackearem” a sua saúde — ou seja, medir em números alguns aspectos da sua saúde e intervir diretamente em seus corpos, adotando dietas, mudando padrões de sono, fazendo exercícios físicos específicos e tomando suplementos ou remédios. O termo usado por muitas dessas empresas é biohacking — ou seja, reprogramar o próprio corpo da mesma forma que hackers reprogramam computadores. Agora, algumas novas empresas — principalmente nos Estados Unidos e na Europa — prometem dar um passo além. Elas oferecem exames de sangue que prometem monitorar biomarcadores, sinais dentro dos nossos corpos que são mensuráveis e que podem nos fornecer informações sobre o estado atual da nossa saúde. Esses sinais podem ser desde moléculas, a genes e a níveis de hormônios e vitaminas. As empresas coletam essas informações com alguma frequência — de três em três ou de seis em seis meses — e oferecem diversos serviços a seus clientes. ⏲️ Algumas empresas usam os dados para calcular a “idade biológica real” ao comparar os biomarcadores de uma pessoa com os do resto da população. É o chamado “relógio epigenético”. Uma pessoa pode ter 60 anos de idade, por exemplo, mas ter “um corpinho de 50”. Assim, embora a idade considerada real — ou cronológica — seja 60, diversos biomarcadores indicam que seu corpo é comparável ao de alguém de 50 anos.
Nos EUA e Europa, uma explosão de novas empresas promete ajudar pessoas a 'hackearem' seus corpos. Os exames de sangue que prometem prever doenças e revelar 'idade real' do corpo Getty Images/via BBC Nos últimos anos, tornou-se comum o uso de relógios e pulseiras que ajudam as pessoas a monitorar diversos aspectos de suas vidas que antes eram ignorados: as horas precisas de sono à noite, os batimentos cardíacos, a quantidade de passos dados durante o dia, as calorias queimadas ou o nível de oxigênio no sangue. Surgiram novas empresas de tecnologia e saúde que prometem ajudar as pessoas a “hackearem” a sua saúde — ou seja, medir em números alguns aspectos da sua saúde e intervir diretamente em seus corpos, adotando dietas, mudando padrões de sono, fazendo exercícios físicos específicos e tomando suplementos ou remédios. O termo usado por muitas dessas empresas é biohacking — ou seja, reprogramar o próprio corpo da mesma forma que hackers reprogramam computadores. Agora, algumas novas empresas — principalmente nos Estados Unidos e na Europa — prometem dar um passo além. Elas oferecem exames de sangue que prometem monitorar biomarcadores, sinais dentro dos nossos corpos que são mensuráveis e que podem nos fornecer informações sobre o estado atual da nossa saúde. Esses sinais podem ser desde moléculas, a genes e a níveis de hormônios e vitaminas. As empresas coletam essas informações com alguma frequência — de três em três ou de seis em seis meses — e oferecem diversos serviços a seus clientes. ⏲️ Algumas empresas usam os dados para calcular a “idade biológica real” ao comparar os biomarcadores de uma pessoa com os do resto da população. É o chamado “relógio epigenético”. Uma pessoa pode ter 60 anos de idade, por exemplo, mas ter “um corpinho de 50”. Assim, embora a idade considerada real — ou cronológica — seja 60, diversos biomarcadores indicam que seu corpo é comparável ao de alguém de 50 anos.