Um ano após vazão histórica, Cataratas do Iguaçu oscila entre registro normal e abaixo da média por falta de chuvas; veja antes e depois
Há um ano, fluxo foi de mais de 24 milhões de litros. Nos últimos 20 dias, vazão ficou em torno de 1,3 milhão. Vazão normal é de 1,5 milhão de litros de água por segundo. Vazão histórica das Cataratas do Iguaçu completa um ano; veja antes e depois Um ano após registrar a segunda maior vazão da história, as Cataratas do Iguaçu estão com fluxo diário oscilando entre o considerado normal, que é de 1,5 milhão de litros de água por segundo, e em outros momento, volume abaixo da média. Veja antes e depois acima. Os dados são do monitoramento automático da Companhia Paranaense de Energia (Copel). A vazão é a quantidade de água que escoa por um canal em um intervalo de tempo específico. Ela pode ser definida como uma relação entre volume e tempo. ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp ✅ Siga o canal do g1 PR no Telegram Em 31 de outubro de 2023, as quedas registraram voluma superior aos 24 milhões de litros de água por segundo, a segunda maior vazão desde 1997, quando monitoramento da Copel passou a medir volume de hora em hora. A maior vazão ocorreu em 2014, com 47 milhões de litros por segundo. Antes e depois cataratas Gilvana Giombelli/g1 Paraná A somatória dos últimos 20 dias mostra que o conjuntos de quedas, com lado brasileiro localizado em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, ficou com vazão média em torno de 1,3 milhão, segundo a Copel. O menor fluxo diário do período foi registrado em 22 de outubro, com 652 mil litros de água por segundo. O maior foi registrado em 19 de outubro, com 2,1 milhões de litros de água. Veja a seguir a oscilação de vazão na segunda quinzena de outubro e início de novembro de 2024: 14/10/2024: 1.379 milhões de litros - abaixo da média 15/10/2024: 1.493 milhões de litros - abaixo da média 16/10/2024: 1.877 milhões de litros - acima da média 17/10/2024: 1.806 milhões de litros - acima da média 18/10/2024: 1.824 milhões de litros - acima da média 19/10/2024: 2.124 milhões de litros - acima da média 20/10/2024: 1.210 milhões de litros - acima da média 21/10/2024: 674 mil litros - abaixo da média 22/10/2024: 652 mil litros - abaixo da média 23/10/2024: 1.230 milhões de litros - abaixo da média 24/10/2024: 1.207 milhões de litros - abaixo da média 25/10/2024: 1.310 milhões de litros - abaixo da média 26/10/2024: 1.471 milhões de litros - abaixo da média 27/10/2024: 1.345 milhões de litros - abaixo da média 28/10/2024: 1.021 milhões de litros - abaixo da média 29/10/2024: 1.328 milhões de litros - abaixo da média 30/10/2024: 1.605 milhões de litros - acima da média 31/10/2024: 1.216 milhões de litros - abaixo da média 01/11/2024: 1.295 milhões de litros - abaixo da média 02/11/2024: 1.460 milhão de litros - abaixo da média Em 14 de julho, as Cataratas do Iguaçu bateram o recorde de maior vazão em 2024 e registraram 8,8 milhões de litros por segundo, conforme a Urbia Cataratas. Leia também: Curitiba: Turista baleada planejava viagem há 7 meses e escolheu a cidade por conta da segurança Quatro Pontes: Professor é exonerado por agredir criança e inserir 'objeto na boca' dela, diz prefeitura Assista abordagem: Secretário de Segurança Pública não vê excesso da PM em prisão de agricultor no Paraná Inverno mais seco e falta de chuva Antes e depois: Segunda maior cheia das Cataratas do Iguaçu completa um ano Gilvana Giombelli/g1 Paraná Segundo o meteorologista do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), Lizandro Jacóbsen, a diferença da vazão de 2023 em relação ao atual fluxo, é que o inverno foi mais seco e menos chuvoso em todo estado, em especial as regiões ao longo da bacia do Rio Iguaçu. Para que a vazão nas Cataratas aumente, é preciso chover ao longo da bacia de captação do Rio Iguaçu e não apenas em Foz do Iguaçu, onde ficam as quedas. O rio nasce na Região Metropolitana de Curitiba e possui 1,2 mil km, seguindo pelo estado no sentido leste a oeste até chegar nas quedas. “As chuvas se mantiveram bastante abaixo da média climatológica, durante todo o inverno choveu pouquíssimo sobre a bacia do Rio Iguaçu e impactou diretamente na vazão das Cataratas do Iguaçu. Então só a partir da primavera que tivemos novamente uma ocorrência de chuva mais frequente, mas mesmo assim, o mês de outubro também finalizou com chuva muito irregular", explicou o especialista. Ele explicou, ainda, que como existem seis hidroelétricas ao longo do leito do rio, o volume de água nas quedas também é afetado, isso porque para operarem, elas necessitam de um volume mínimo de água nas barragens - e a parte da liberação da água depende da demanda por geração de energia. A abertura desses reservatórios, que controla a quantidade de energia que precisa ser gerada, impacta também no volume de água nas Cataratas do Iguaçu. Lado brasileiro ou argentino? Saiba curiosidades das Cataratas do Iguaçu, uma das Sete Maravilhas da Natureza Verão deve ser chuvoso Para novembro, Jacóbsen afirma que a previsão é que a partir da segunda quinzena as chuvas voltem a ser mais regulares em todo estado.
Há um ano, fluxo foi de mais de 24 milhões de litros. Nos últimos 20 dias, vazão ficou em torno de 1,3 milhão. Vazão normal é de 1,5 milhão de litros de água por segundo. Vazão histórica das Cataratas do Iguaçu completa um ano; veja antes e depois Um ano após registrar a segunda maior vazão da história, as Cataratas do Iguaçu estão com fluxo diário oscilando entre o considerado normal, que é de 1,5 milhão de litros de água por segundo, e em outros momento, volume abaixo da média. Veja antes e depois acima. Os dados são do monitoramento automático da Companhia Paranaense de Energia (Copel). A vazão é a quantidade de água que escoa por um canal em um intervalo de tempo específico. Ela pode ser definida como uma relação entre volume e tempo. ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp ✅ Siga o canal do g1 PR no Telegram Em 31 de outubro de 2023, as quedas registraram voluma superior aos 24 milhões de litros de água por segundo, a segunda maior vazão desde 1997, quando monitoramento da Copel passou a medir volume de hora em hora. A maior vazão ocorreu em 2014, com 47 milhões de litros por segundo. Antes e depois cataratas Gilvana Giombelli/g1 Paraná A somatória dos últimos 20 dias mostra que o conjuntos de quedas, com lado brasileiro localizado em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, ficou com vazão média em torno de 1,3 milhão, segundo a Copel. O menor fluxo diário do período foi registrado em 22 de outubro, com 652 mil litros de água por segundo. O maior foi registrado em 19 de outubro, com 2,1 milhões de litros de água. Veja a seguir a oscilação de vazão na segunda quinzena de outubro e início de novembro de 2024: 14/10/2024: 1.379 milhões de litros - abaixo da média 15/10/2024: 1.493 milhões de litros - abaixo da média 16/10/2024: 1.877 milhões de litros - acima da média 17/10/2024: 1.806 milhões de litros - acima da média 18/10/2024: 1.824 milhões de litros - acima da média 19/10/2024: 2.124 milhões de litros - acima da média 20/10/2024: 1.210 milhões de litros - acima da média 21/10/2024: 674 mil litros - abaixo da média 22/10/2024: 652 mil litros - abaixo da média 23/10/2024: 1.230 milhões de litros - abaixo da média 24/10/2024: 1.207 milhões de litros - abaixo da média 25/10/2024: 1.310 milhões de litros - abaixo da média 26/10/2024: 1.471 milhões de litros - abaixo da média 27/10/2024: 1.345 milhões de litros - abaixo da média 28/10/2024: 1.021 milhões de litros - abaixo da média 29/10/2024: 1.328 milhões de litros - abaixo da média 30/10/2024: 1.605 milhões de litros - acima da média 31/10/2024: 1.216 milhões de litros - abaixo da média 01/11/2024: 1.295 milhões de litros - abaixo da média 02/11/2024: 1.460 milhão de litros - abaixo da média Em 14 de julho, as Cataratas do Iguaçu bateram o recorde de maior vazão em 2024 e registraram 8,8 milhões de litros por segundo, conforme a Urbia Cataratas. Leia também: Curitiba: Turista baleada planejava viagem há 7 meses e escolheu a cidade por conta da segurança Quatro Pontes: Professor é exonerado por agredir criança e inserir 'objeto na boca' dela, diz prefeitura Assista abordagem: Secretário de Segurança Pública não vê excesso da PM em prisão de agricultor no Paraná Inverno mais seco e falta de chuva Antes e depois: Segunda maior cheia das Cataratas do Iguaçu completa um ano Gilvana Giombelli/g1 Paraná Segundo o meteorologista do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), Lizandro Jacóbsen, a diferença da vazão de 2023 em relação ao atual fluxo, é que o inverno foi mais seco e menos chuvoso em todo estado, em especial as regiões ao longo da bacia do Rio Iguaçu. Para que a vazão nas Cataratas aumente, é preciso chover ao longo da bacia de captação do Rio Iguaçu e não apenas em Foz do Iguaçu, onde ficam as quedas. O rio nasce na Região Metropolitana de Curitiba e possui 1,2 mil km, seguindo pelo estado no sentido leste a oeste até chegar nas quedas. “As chuvas se mantiveram bastante abaixo da média climatológica, durante todo o inverno choveu pouquíssimo sobre a bacia do Rio Iguaçu e impactou diretamente na vazão das Cataratas do Iguaçu. Então só a partir da primavera que tivemos novamente uma ocorrência de chuva mais frequente, mas mesmo assim, o mês de outubro também finalizou com chuva muito irregular", explicou o especialista. Ele explicou, ainda, que como existem seis hidroelétricas ao longo do leito do rio, o volume de água nas quedas também é afetado, isso porque para operarem, elas necessitam de um volume mínimo de água nas barragens - e a parte da liberação da água depende da demanda por geração de energia. A abertura desses reservatórios, que controla a quantidade de energia que precisa ser gerada, impacta também no volume de água nas Cataratas do Iguaçu. Lado brasileiro ou argentino? Saiba curiosidades das Cataratas do Iguaçu, uma das Sete Maravilhas da Natureza Verão deve ser chuvoso Para novembro, Jacóbsen afirma que a previsão é que a partir da segunda quinzena as chuvas voltem a ser mais regulares em todo estado. “Durante o verão também tem expectativa do retorno do fenômeno climático la niña [menos chuvas], que alterou toda essa condição de distribuição de chuva no estado do Paraná nos últimos meses, mas durante o verão, por exemplo, esse novo evento climático está tendendo a ser de fraca intensidade. Lembrando que o verão é a época mais chuvosa no Paraná, a que mais chove no Paraná", afirmou. As quedas e como visitar parque Conforme o Parque Nacional do Iguaçu, que abriga as Cataratas do Iguaçu, são 275 saltos catalogados, o que dá às cataratas o título de maior conjunto de quedas d'água do mundo. O formato das Cataratas do Iguaçu lembra uma "ferradura". As quedas se estendem por 2,7 quilômetros: 800 metros localizados no Brasil e 1,9 quilômetro na Argentina. Assim, 70% das quedas pertencem ao lado argentino e 30% ao lado brasileiro. A divisão entre os países é feita pela Capitania Fluvial. O Parque Nacional do Iguaçu abre todos os dias. O horário de atendimento é das 9h às 16h, de segunda a sexta-feira. Nos finais de semana, a unidade de conservação abre meia hora mais cedo, funcionando das 8h30 às 16h. Para visitar o local, é necessário comprar os ingressos pela internet. VÍDEOS: Mais assistidos do g1 Paraná Leia mais notícias da região em g1 Oeste e Sudoeste.