Yanomami que perdeu parte da cabeça em ataque de onça foi dado como morto em comunidade antes de milagre reconhecido pelo papa

Quase 30 anos depois do ataque, Papa Francisco reconheceu milagre atribuído ao padre italiano José Allamano, que tratou indígena. Sorino Yanomami perdeu parte do cérebro e, mesmo desiludido por médicos, se recuperou sem sequelas, e vive até hoje em sua comunidade. Missionária Maria da Silva, de 77 anos, segura foto com indígena Yanomami atacado por onça, que resultou na canonização do padre José Allamano Caíque Rodrigues/g1 RR Atacado por uma onça em 1996, o indígena Sorino Yanomami sobreviveu após ser cuidado por missionárias, que pediram sua recuperação em orações ao padre José Allamano — agora canonizado pelo Papa Francisco. Em entrevista ao g1, na terça-feira (22), uma das religiosas que cuidou do indígena disse que ele foi dado como morto pela comunidade antes do milagre. "Os pajés começaram a fazer seus rituais fúnebres. Eles não queriam que ele fosse levado para ser atendido na cidade, pois queriam que ele morresse na floresta. Já era dado como morto", relembrou a missionária Maria da Silva, de 77 anos, que ajudou o indígena após o ataque.

Out 25, 2024 - 06:00
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Yanomami que perdeu parte da cabeça em ataque de onça foi dado como morto em comunidade antes de milagre reconhecido pelo papa

Quase 30 anos depois do ataque, Papa Francisco reconheceu milagre atribuído ao padre italiano José Allamano, que tratou indígena. Sorino Yanomami perdeu parte do cérebro e, mesmo desiludido por médicos, se recuperou sem sequelas, e vive até hoje em sua comunidade. Missionária Maria da Silva, de 77 anos, segura foto com indígena Yanomami atacado por onça, que resultou na canonização do padre José Allamano Caíque Rodrigues/g1 RR Atacado por uma onça em 1996, o indígena Sorino Yanomami sobreviveu após ser cuidado por missionárias, que pediram sua recuperação em orações ao padre José Allamano — agora canonizado pelo Papa Francisco. Em entrevista ao g1, na terça-feira (22), uma das religiosas que cuidou do indígena disse que ele foi dado como morto pela comunidade antes do milagre. "Os pajés começaram a fazer seus rituais fúnebres. Eles não queriam que ele fosse levado para ser atendido na cidade, pois queriam que ele morresse na floresta. Já era dado como morto", relembrou a missionária Maria da Silva, de 77 anos, que ajudou o indígena após o ataque.