Seis pessoas são presas em operação que apura latrocínio de empresário do ramo de pedras preciosas e sequestro da esposa e da filha dele em MG

Operação Blood Diamond foi realizada pela Polícia Civil em Coronel Murta, Padre Paraíso e Nova Lima. Crimes ocorreram em novembro do ano passado. Materiais apreendidos na operação Polícia Civil Seis pessoas foram presas em uma operação que apura o latrocínio de um empresário do ramo de pedras preciosas e o sequestro da esposa e da filha do casal em novembro do ano passado em Coronel Murta (veja sobre o caso abaixo). A operação Blood Diamond foi realizada pela Polícia Civil na cidade e em mais dois locais, Padre Paraíso e Nova Lima, nesta terça-feira (18). “A vítima acabou sendo morta com um disparo de arma de fogo pelos autores que foram à sua residência tentar roubar um dinheiro relativo à venda de pedras preciosas que ele havia realizado. Não conseguindo lograr êxito na subtração do dinheiro, esses autores realizaram o disparo quando estavam saindo”, detalhou o delegado regional da Polícia Civil em Pedra Azul, Thiago Carvalho. “Na ação criminosa, os indivíduos ainda sequestraram a esposa e a filha da vítima [de três anos] e ainda fizeram exigências durante essa fuga de dinheiro relacionado à libertação das vítimas, o que configura a prática do crime de extorsão mediante sequestro”, completou o delegado Paulo Sobrinho, titular da delegacia de Araçuaí, onde tramita o inquérito. Bandidos que mataram filho de garimpeiro durante roubo e depois sequestraram nora e neta dele, em MG, são identificados; saiba mais detalhes do caso Durante o tempo em que mantiveram mãe e filha sequestradas, os bandidos tentaram fazer transferências via Pix, sem sucesso. Após uma movimentação das Polícia Civil, Militar e Rodoviária Federal, que realizaram um cerco e buscas na região, os bandidos acabaram libertando mãe e filha. Segundo as informações da PCMG, sete suspeitos de envolvimento nos fatos foram identificados, sendo que dois irmãos, de 32 e 38 anos, foram presos na operação juntamente com um terceiro investigado, de 24, em Nova Lima. Um quarto alvo foi preso em Padre Paraíso. Os três restantes são considerados foragidos. As outras duas pessoas foram detidas em flagrante, uma mulher por receptação, já que ela estava com um celular que era de uma das vítimas, e um homem por posse ilegal de arma. Além das ordens judiciais de prisão, foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão, que terminaram com o recolhimento de armas, celulares, pedras preciosas e dinheiro. A operação contou com a participação de 42 policiais civis lotados nas delegacias regionais em Pedra Azul e Nova Lima, além da Coordenação de Recursos Especiais (Core). Investigações De acordo com a PCMG, com o andamento da apuração os policiais descobriram que os dois irmãos presos, naturais de Padre Paraíso e residentes em Nova Lima, tiveram informações de um terceiro relacionadas com a suposta venda das pedras. A dupla se uniu com outras pessoas com o objetivo de cometer o roubo. “Com os indícios reunidos de autoria, foi representado pela prisão temporária de todos eles. Além disso, os indivíduos subtraíram os celulares das vítimas, inclusive um aparelho foi recuperado em poder de pessoa vinculada a um dos suspeitos, o que corrobora a investigação criminal realizada até o momento”, falou o delegado Paulo Sobrinho. Ainda de acordo com a PCMG, as investigações continuam. Dos seis presos na operação, cinco já foram levados para o sistema prisional e um foi liberado mediante pagamento de fiança. Entenda o caso Na manhã do dia 23 de novembro de 2024, quatro homens armados e usando roupas e coletes parecidos com os que são utilizados por agentes de segurança pública se apresentaram como policiais e invadiram uma casa na zona rural de Coronel Murta. Após o proprietário atendê-los, eles anunciaram o assalto e ainda renderam o sobrinho dele. De forma violenta e com ameaças de morte, o grupo exigia o dinheiro da venda de pedras realizada pelo filho do dono do imóvel. Ao suspeitar que havia algo errado, o filho do homem, de 24 anos, que morava perto, foi à propriedade do pai e também acabou rendido. Ele foi atingido por um tiro nas costas e morreu no local. Como não conseguiram encontrar dinheiro na casa, os criminosos foram para outra residência, onde estavam a esposa e a filha da vítima. Eles fugiram no carro da família levando as duas e exigiram que a mulher fizesse contato com familiares pedindo que fizessem transferências em dinheiro. Posteriormente, mãe e filha foram abandonadas em outra cidade.

Fev 18, 2025 - 19:00
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Seis pessoas são presas em operação que apura latrocínio de empresário do ramo de pedras preciosas e sequestro da esposa e da filha dele em MG

Operação Blood Diamond foi realizada pela Polícia Civil em Coronel Murta, Padre Paraíso e Nova Lima. Crimes ocorreram em novembro do ano passado. Materiais apreendidos na operação Polícia Civil Seis pessoas foram presas em uma operação que apura o latrocínio de um empresário do ramo de pedras preciosas e o sequestro da esposa e da filha do casal em novembro do ano passado em Coronel Murta (veja sobre o caso abaixo). A operação Blood Diamond foi realizada pela Polícia Civil na cidade e em mais dois locais, Padre Paraíso e Nova Lima, nesta terça-feira (18). “A vítima acabou sendo morta com um disparo de arma de fogo pelos autores que foram à sua residência tentar roubar um dinheiro relativo à venda de pedras preciosas que ele havia realizado. Não conseguindo lograr êxito na subtração do dinheiro, esses autores realizaram o disparo quando estavam saindo”, detalhou o delegado regional da Polícia Civil em Pedra Azul, Thiago Carvalho. “Na ação criminosa, os indivíduos ainda sequestraram a esposa e a filha da vítima [de três anos] e ainda fizeram exigências durante essa fuga de dinheiro relacionado à libertação das vítimas, o que configura a prática do crime de extorsão mediante sequestro”, completou o delegado Paulo Sobrinho, titular da delegacia de Araçuaí, onde tramita o inquérito. Bandidos que mataram filho de garimpeiro durante roubo e depois sequestraram nora e neta dele, em MG, são identificados; saiba mais detalhes do caso Durante o tempo em que mantiveram mãe e filha sequestradas, os bandidos tentaram fazer transferências via Pix, sem sucesso. Após uma movimentação das Polícia Civil, Militar e Rodoviária Federal, que realizaram um cerco e buscas na região, os bandidos acabaram libertando mãe e filha. Segundo as informações da PCMG, sete suspeitos de envolvimento nos fatos foram identificados, sendo que dois irmãos, de 32 e 38 anos, foram presos na operação juntamente com um terceiro investigado, de 24, em Nova Lima. Um quarto alvo foi preso em Padre Paraíso. Os três restantes são considerados foragidos. As outras duas pessoas foram detidas em flagrante, uma mulher por receptação, já que ela estava com um celular que era de uma das vítimas, e um homem por posse ilegal de arma. Além das ordens judiciais de prisão, foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão, que terminaram com o recolhimento de armas, celulares, pedras preciosas e dinheiro. A operação contou com a participação de 42 policiais civis lotados nas delegacias regionais em Pedra Azul e Nova Lima, além da Coordenação de Recursos Especiais (Core). Investigações De acordo com a PCMG, com o andamento da apuração os policiais descobriram que os dois irmãos presos, naturais de Padre Paraíso e residentes em Nova Lima, tiveram informações de um terceiro relacionadas com a suposta venda das pedras. A dupla se uniu com outras pessoas com o objetivo de cometer o roubo. “Com os indícios reunidos de autoria, foi representado pela prisão temporária de todos eles. Além disso, os indivíduos subtraíram os celulares das vítimas, inclusive um aparelho foi recuperado em poder de pessoa vinculada a um dos suspeitos, o que corrobora a investigação criminal realizada até o momento”, falou o delegado Paulo Sobrinho. Ainda de acordo com a PCMG, as investigações continuam. Dos seis presos na operação, cinco já foram levados para o sistema prisional e um foi liberado mediante pagamento de fiança. Entenda o caso Na manhã do dia 23 de novembro de 2024, quatro homens armados e usando roupas e coletes parecidos com os que são utilizados por agentes de segurança pública se apresentaram como policiais e invadiram uma casa na zona rural de Coronel Murta. Após o proprietário atendê-los, eles anunciaram o assalto e ainda renderam o sobrinho dele. De forma violenta e com ameaças de morte, o grupo exigia o dinheiro da venda de pedras realizada pelo filho do dono do imóvel. Ao suspeitar que havia algo errado, o filho do homem, de 24 anos, que morava perto, foi à propriedade do pai e também acabou rendido. Ele foi atingido por um tiro nas costas e morreu no local. Como não conseguiram encontrar dinheiro na casa, os criminosos foram para outra residência, onde estavam a esposa e a filha da vítima. Eles fugiram no carro da família levando as duas e exigiram que a mulher fizesse contato com familiares pedindo que fizessem transferências em dinheiro. Posteriormente, mãe e filha foram abandonadas em outra cidade.