Senado dos EUA aprova escolhido por Trump ao Pentágono
Pete Hegseth é veterano de guerra e disse que pretende restaurar o espírito guerreiro do exército. Pete Hegseth toma posse como novo secretário da defesa dos Estados Unidos Reprodução/ Jornal Nacional O senado dos Estados Unidos aprovou mais dois nomes para o gabinete de Donald Trump, o da secretária responsável pela segurança interna, que vai lidar com a situação imigratória na fronteira, e o do novo secretário de Defesa, que tomou posse neste sábado (25). Na cerimônia de confirmação, Pete Hegseth fez o juramento na presença do vice-presidente J.D. Vance. Hegseth é veterano de guerra e disse que, à frente do Pentágono, pretende restaurar o espírito guerreiro do exército. Afirmou também que não quer fazer guerra, mas detê-las e acabar com os conflitos responsavelmente. Mas que se tiver que lutar uma guerra vai entrar com força destrutiva e decisiva para destruir o inimigo. O processo de confirmação do novo chefe do Pentágono foi tumultuado. Hegseth teve a menor margem de aprovação da história desde que o cargo de secretário de Defesa foi criado, em 1947. Apesar da maioria dos senadores ser do Partido Republicano -- o mesmo do presidente Donald Trump -- três deles apoiaram os opositores do Partido Democrata, e a votação deu empate. Quando isso acontece, o voto de minerva é do vice-presidente, que também preside a casa. J.D. Vance confirmou o nome de Pete Hegseth para comandar 1.3 milhão de militares do exército e um orçamento de U$S 850 bilhões. Durante o processo no Senado, Hegseth foi acusado de ficar bêbado em público, de ser abusivo e de ter manejado mal o orçamento de duas ONGs que ajudam veteranos de guerra. Uma ex-cunhada depôs por escrito, e disse que Hegseth bebia frequentemente e que tendia a ficar agressivo com a ex-mulher. Ele também confessou ter pagado U$S 50 mil a uma mulher que o acusou de assédio sexual. O senado também confirmou a indicada de Trump para a secretaria de segurança nacional, o órgão responsável pela segurança na fronteira e pelas questões migratórias. Acabar com a imigração ilegal foi uma das principais propostas de campanha do presidente. Kristi Noem foi aprovada por 59 a 34 votos. Ex-governadora da Dakota do Sul, ela descreveu a situação na fronteira como uma zona de guerra. E, assim como Trump, acredita que há uma invasão aos Estados Unidos. Ela disse que o foco principal agora é deportar criminosos. Durante um discurso de 40 minutos em um evento em Las Vegas, o presidente Donald Trump mencionou as confirmações de Pete Hegseth e Kristi Noem. Disse que os dois vão fazer um bom trabalho. Também neste sábado, veículos de imprensa americanos informaram que a Casa Branca ordenou que o Pentágono desse seguimento ao envio de 2.000 bombas para Israel. O ex-presidente Joe Biden tinha suspendido o repasse do armamento no ano passado em uma tentativa de conter os ataques israelense à Faixa de Gaza. Leia também: Pete Hegseth: quem é o comentarista de TV que comandará a Defesa dos EUA Deportação em massa, perdão aos acusados de 6 de janeiro, saída do Acordo de Paris: o que Trump fez nos primeiros dias de governo
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Pete Hegseth é veterano de guerra e disse que pretende restaurar o espírito guerreiro do exército. Pete Hegseth toma posse como novo secretário da defesa dos Estados Unidos Reprodução/ Jornal Nacional O senado dos Estados Unidos aprovou mais dois nomes para o gabinete de Donald Trump, o da secretária responsável pela segurança interna, que vai lidar com a situação imigratória na fronteira, e o do novo secretário de Defesa, que tomou posse neste sábado (25). Na cerimônia de confirmação, Pete Hegseth fez o juramento na presença do vice-presidente J.D. Vance. Hegseth é veterano de guerra e disse que, à frente do Pentágono, pretende restaurar o espírito guerreiro do exército. Afirmou também que não quer fazer guerra, mas detê-las e acabar com os conflitos responsavelmente. Mas que se tiver que lutar uma guerra vai entrar com força destrutiva e decisiva para destruir o inimigo. O processo de confirmação do novo chefe do Pentágono foi tumultuado. Hegseth teve a menor margem de aprovação da história desde que o cargo de secretário de Defesa foi criado, em 1947. Apesar da maioria dos senadores ser do Partido Republicano -- o mesmo do presidente Donald Trump -- três deles apoiaram os opositores do Partido Democrata, e a votação deu empate. Quando isso acontece, o voto de minerva é do vice-presidente, que também preside a casa. J.D. Vance confirmou o nome de Pete Hegseth para comandar 1.3 milhão de militares do exército e um orçamento de U$S 850 bilhões. Durante o processo no Senado, Hegseth foi acusado de ficar bêbado em público, de ser abusivo e de ter manejado mal o orçamento de duas ONGs que ajudam veteranos de guerra. Uma ex-cunhada depôs por escrito, e disse que Hegseth bebia frequentemente e que tendia a ficar agressivo com a ex-mulher. Ele também confessou ter pagado U$S 50 mil a uma mulher que o acusou de assédio sexual. O senado também confirmou a indicada de Trump para a secretaria de segurança nacional, o órgão responsável pela segurança na fronteira e pelas questões migratórias. Acabar com a imigração ilegal foi uma das principais propostas de campanha do presidente. Kristi Noem foi aprovada por 59 a 34 votos. Ex-governadora da Dakota do Sul, ela descreveu a situação na fronteira como uma zona de guerra. E, assim como Trump, acredita que há uma invasão aos Estados Unidos. Ela disse que o foco principal agora é deportar criminosos. Durante um discurso de 40 minutos em um evento em Las Vegas, o presidente Donald Trump mencionou as confirmações de Pete Hegseth e Kristi Noem. Disse que os dois vão fazer um bom trabalho. Também neste sábado, veículos de imprensa americanos informaram que a Casa Branca ordenou que o Pentágono desse seguimento ao envio de 2.000 bombas para Israel. O ex-presidente Joe Biden tinha suspendido o repasse do armamento no ano passado em uma tentativa de conter os ataques israelense à Faixa de Gaza. Leia também: Pete Hegseth: quem é o comentarista de TV que comandará a Defesa dos EUA Deportação em massa, perdão aos acusados de 6 de janeiro, saída do Acordo de Paris: o que Trump fez nos primeiros dias de governo